domingo, 1 de maio de 2011

DIAS

Existem DIAS e DIAS... Há DIAS em que o que eu quero, são apenas DIAS. Há outros em que, mesmo ainda querendo DIAS, quero a noite. Com o passar do tempo percebi que meus DIAS já não são os mesmos se não te tenho ao meu lado. Contigo aqui, tudo é plural: felicidadeS, sorrisoS, alegriaS e claro, DIAS perfeitos. O que não posso negar é esse sentimento que tomou conta de mim; esse sentimento que já faz parte dos meus DIAS. Ao deitar: pensar em ti; ao acordar: pensar em ti; ao sair de casa: pensar em ti; e assim é ao fazer qualquer coisa. Como parar isso? Se souberes, não me digas, pois não quero parar. Te ver seguidamente, já quase não é suficiente, quero te ter a todo momento. Preciso de ti como o peixe precisa de água ou o coração, de sangue. Te necessito e, mesmo que quisesse, já não seria capaz de fazer nada para mudar isso. E agora o que me resta? Esperar que passem os DIAS para te ter mais uma vez ao meu lado. E neste pequeno espaço de tempo em que escrevia, perdi a noção do significado de DIAS e confundí-me no que é físico e no que é surreal... mas sei que o meu conceito é suficientemente concreto para me fazer feliz. Obrigado ao DIAS, agora sim, sem plural. [Murillo Leão]

Meu erro

Sofri; sofri muito, por sinal. O que fazer? Nada. Não há nada a ser feito. Carreguei-lhe de muita responsabilidade e é preciso admitir: não é qualquer um que é capaz de cuidar de um coração. Mas veja como é confuso o mundo: eu cuidava do seu coração como se fosse o meu próprio, no entanto, nunca o tive; você, que possuía o meu, não foi capaz de perceber a sinceridade que tinha em mãos. Porém, ei de repetir: fui eu! Fui eu o culpado. Já deveria ter aprendido que não se deve dar responsabilidades a quem não tem capacidade para suportá-las, pois jamais suportará a força das marés, aquele que não pode com a correnteza de um riacho. [Murillo Leão]